Nos dias 30 e 31 de agosto, o Colégio Técnico da Universidade Rural recebeu os cursos de Noções de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e de Rotulagem de Alimentos. Durante os dois dias pela manhã, os estudantes puderam aprender mais sobre o processamento alimentício, que tem como maior premissa a segurança e qualidade higiênico-sanitária para não oferecer riscos a saúde humana. “Nós temos que saber realmente como manipular os alimentos para saber passar uma boa imagem e também uma alimentação de qualidade. Imagine que eu vá produzir um alimento que cause mal a uma pessoa ou não tenha boa aparência, com certeza assim não terei êxito ao comercializar o meu produto.” – disse o aluno Felipe Costa (18 anos).
As aulas do curso de BPF foram ministradas pelo Dr. André Dutra e o curso de rotulagem pelo agrônomo Roberto Machado, ambos profissionais da Embrapa Agroindústria de Alimentos que passaram aos presentes informações importantes e as regulamentações que devem ser observadas por aqueles que desejam processar e comercializar alimentos. A aluna Kivia Aguiar (15 anos), falou de forma entusiasmada sobre os aprendizados absorvidos nas duas aulas de rotulagem. “O curso foi muito interessante, aprendi coisas que antes eu não percebia, olhar o rótulo agora vai me permitir identificar um produto saudável.”
Os alunos do curso de Boas Práticas de Fabricação fizeram questão de enaltecer a credibilidade da Embrapa ao estar promovendo tais ações educacionais, que visam levar conhecimento para que este seja disseminado futuramente pelos alunos em suas localidades . “A Embrapa tem um nome no mercado e com certeza esse curso vai permitir que os alunos levem o ensinamento pra vida toda” – disse a estudante Daiana Andrade (21 anos).
O conteúdo discutido nas aulas procura também mostrar situações do cotidiano, para que todos possam assimilar melhor a matéria e já poderem usar no seu dia-dia. Foi o caso da aluna Thaís Rodrigues (20 anos), que assegurou que o aprendizado irá ser levado para dentro de casa, pois de acordo com ela, o teto de sua cozinha é muito ruim de limpar. Tanto que após conversar com o professor, ela já conseguiu identificar qual tipo de teto é o ideal para que ela e sua mãe acabem com as dificuldades na hora da limpeza e possa assim orientar também outras pessoas que irão processar alimentos em pequenas unidades industriais.
Ambos os cursos contaram ainda com intervalos para os presentes realizarem um lanche oferecido pela Embrapa. Mais uma vez o Projeto Comunicação para a Popularização da Ciência e Tecnologia de Alimentos leva com sucesso informação para o interior do Estado do Rio de Janeiro, contribuindo assim para a formação profissional dos técnicos fluminenses, permitindo que estes técnicos futuramente levem informações qualificadas aos pequenos processadores de alimentos.
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